
Jornal Diário de Santa Maria - 4 e 5 Jun 2011
AMBIENTE
CUIDE, A CASA É SUA
Santa Maria precisa investir em ações ambientais, mas fazer da cidade um bom lugar para morar depende de nós
Em meio a montes de asfalto, concreto e embalagens de produtos descartáveis, será que ainda sobra espaço para o verde germinar na cidade – e tempo para que seus habitantes realizem ações de preservação? Domingo é o Dia Internacional do Meio Ambiente. Parte do mundo discutirá questões globais, como desmatamento e redução da camada de ozônio. Mas a data serve também para pensar em pequenas ações locais.
O Diário saiu às ruas para saber o que os santa-marienses fazem para melhorar o ambiente em que vivem. As respostas foram diversas – algumas, bastante simples, mas que repercutem no dia a dia de quem as pratica. Aqueles que não conseguiram expressar suas ações de preservação, falaram do que sentem falta na cidade em relação à natureza.
Segundo o ambientalista Ari Quadros, quem não sabe o que fazer para ajudar o ambiente deve começar com pequenas atitudes.
– São simples ações como separar o lixo dentro de casa. Mas resta saber se o poder público fará a sua parte quanto ao recolhimento e destino certo – diz.
Os entrevistados também reclamaram adoção de políticas públicas para a cidade. E o secretário municipal de Proteção Ambiental, Luiz Alberto Carvalho Junior, concorda. Segundo ele, a cidade esbarra em problemas como falta de áreas de lazer, de árvores e de lixeiras nas ruas. O Escritório da Cidade já tem recursos aprovados para a viabilização do projeto do Parque da Barragem do DNOS, no bairro Campestre do Menino Deus. Além disso, parte do Jockey Club foi repassado à prefeitura para virar parque. Tudo segue no papel.
Mas há boas notícias. Até o final do ano devem ser instaladas 300 lixeiras no Centro. A outra novidade é a arborização. Conforme Carvalho Junior, a meta é que, até o final do ano, sejam plantadas duas mil mudas na zona central. Na Alameda Buenos Aires, a arborização foi concluída na quarta-feira. Com o término da revitalização da Avenida Rio Branco, a prefeitura pretende fará o replantio de árvores nas quadras reformadas.
Avanços – A cidade peca em questões ambientais, mas Carvalho Júnior vê avanços. Ele avalia como como positiva a parceria da prefeitura com empresas para o descarte de resíduos. Porém, muitos não sabem o que fazer com pilhas e lâmpadas usadas, óleo de cozinha etc.
– Solução, nós temos. Estamos pecando na divulgação dessas ações. Mas não existe justificativa para jogar lixo no arroio – diz o secretário.
A falta de campanhas educativas é um dos motivos da retirada dos 15 ecopontos – contêineres para coleta de lixo reciclável – das ruas. Os compartimentos devem ser reformados e servirão de pontos de entrega voluntária de lixo, sob a supervisão de um responsável.
– As pessoas não foram preparadas. Jogavam até cachorro morto nos ecopontos – lamenta o secretário.
Santa Maria ainda engatinha na questão da coleta seletiva. Apenas em maio o serviço conseguiu se organizar. Por outro lado, já há recolhimentos bastante específicos. Na Faculdade Integrada de Santa Maria (Fisma), a população tem à disposição o primeiro coletor de lixo eletrônico.
Outras questões que avançaram foram a destinação de lâmpadas fluorescentes (o município está se adaptando à lei que prevê que a pessoa devolva a lâmpada ao local em que a comprou) e a vinculação da marca de uma empresa à ideia ambiental. São ações que estimulam a iniciativa privada a adotar praças, avenidas e canteiros em troca de manutenção.
manuela.vasconcellos@diariosm.com.br
SOLUÇÕES PARA RECICLÁVEIS:
Muitas pessoas têm o costume de separar o lixo seco do orgânico, mas ainda pecam na destinação final de artigos que também são recicláveis. Neste quadro, você conhece os telefones ou nomes de empresas que poderão recolher – ou para as quais você poderá entregar – os objetos que não têm mais uso e que você
deseja descartar:
Monitores e impressoras: (55) 3212-5373
Pneus usados: (55) 3304-4546 e 8405-9515
Óleo de cozinha: (55) 3026-6700
Inservíveis (móveis): (55) 3921-7149 e 3921-7200
Sucata e baterias de celulares: (55) 3027-8080
Pilhas: (55) 3222-5448 e 3222-4930
Linha Verde: (55) 3921-7151
Lâmpadas fluorescentes devolver onde comprou.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/pdf/11187573.pdf
Utilíssima postagem! Repassei os nºs dos telefones através do "mattiva".
ResponderExcluirAdorei o relato a respeito da Família Seibel, fomos frrequentadores da Quinta Seibel.Não deveriam tombar como patrimônio?
Oi Sonia!
ResponderExcluirQue bom que gostou!
Com relação a Quinta Seibel não sei dizer. Mas se é um patrimônio da Cidade bem que podia!
Bjs!
Andrea