segunda-feira, 16 de maio de 2011

Histórico Feira do Livro de Santa Maria



A Feira do Livro de Santa Maria é uma das grandes atividades culturais da
região central do estado. Entre bancas, prateleiras e olhos famintos por leitura, estão
obras de grandes nomes da literatura brasileira. A primeira edição ocorreu em 1973, por
iniciativa dos acadêmicos de Comunicação Social da UFSM.

No decorrer dos anos, a Feira do Livro sofreu alterações para que houvesse
maior divulgação cultural. Com o lema, “quem não lê, mal ouve, mal fala e mal vê”, de
1975, e descontos de 30% nos livros, a procura pela leitura cresceu. Novas editoras
vieram a participar nos anos seguintes.

Em 1984, as crianças passaram a ter espaço especial, com um estande só para
elas e atrativos como palhaços, brincadeiras e apresentações artísticas. No ano seguinte,
o livro “Assim morreu Tancredo” foi sucesso de vendas.

Após a pausa de cinco anos, a Feira de 1991 retomou o vínculo entre os livros e
os santa-marienses. Já em 1995, a Feira do Livro contava com 13 bancas, palestras,
oficinas literárias e prateleiras cheias, depois de quatro anos de uma nova interrupção. O
sucesso foi resultado do empenho da Associação dos Livreiros de Santa Maria em expor
produtos fora da loja. Em 2001, mais uma retomada, com a Feira do Livro “Revisada e
ampliada”.

Nos anos posteriores, a Feira trouxe sala informatizada, livros mais vendidos do
país e bancas de raridades. SESC e SESI passaram a proporcionar atividades para as
crianças, com o objetivo de incentivar a leitura. Lançamentos, qualidade de obras,
sessões de autógrafos e visitas como a do Imortal das Letras, Moacyr Scliar, e da
sobrevivente da 2ª Guerra Mundial, Hertha Spier fizeram parte da história na cidade e
marcaram os anos de 2005 e 2006.

Em 2007 não foi diferente. Grande procura por livros voltados para
vestibulandos e demais estudantes fizeram parte da Feira, além da participação da
Associação dos Amigos da Biblioteca Pública.

Chegamos, então, em 2008. Naquele ano a Feira comemorou os 150 de
emancipação política de Santa Maria e, mais do que isso, comemorou uma edição bem
sucedida sob a figura dos patronos José Bicca Larré, da Feira do Livro e Selma Feltrin,
da Feira do Livro Infantil. Os 40.150 exemplares de livros vendidos, distribuídos entre
31 bancas foi o reflexo deste sucesso, sendo que 40% das vendas foi destinada ao
público infantil. Por sua vez, o projeto Circuito Elétrico levou a leitura aos bares e casas
noturnas da cidade.

No ano passado, a Praça Saldanha Marinho quase não foi suficiente para
comportar o número de visitantes. Este ano, a Feira adota sua marca definitiva, com o
desenho de três pássaros que formam um livro. É a proposta para que a praça realmente
não seja o limite e que os visitantes alcem vôos altos pelo mundo da literatura.

Texto original de Monique Abade (Jornal Abra – 12ª Impressão – maio 2008/
Jornalismo UNIFRA). Colaboração: Maitê Vallejos

Fonte: site da feira do livro - http://www.feiradolivrosm.com.br/feira11/

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