sábado, 21 de abril de 2012

Tinta nova, velhos dilemas - COOPFER

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Tinta nova, velhos dilemas

A imponência da sede da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea (Coopfer), na Rua Manoel Ribas, na Vila Belga, dá uma ideia da importância que já teve. A pintura amarela realizada durante a revitalização da Vila Belga parece ter dado vida nova ao prédio de dois andares, mas nada que se compare aos velhos tempos da ferrovia. Centenas de pessoas passavam por lá todos os dias em busca de serviços administrativos ou para ir ao setor de Fazendas, Calçados e Armarinhos, que funcionava no andar térreo e oferecia produtos com preços bem mais baixos do que o de mercado para os ferroviários e suas famílias.

Fundada em 26 de outubro de 1913, a cooperativa chegou a ter 23 mil associados e 1,5 mil funcionários nas principais cidades do Estado. A administração era feita em Santa Maria onde, ainda hoje, estão guardados muitos documentos da época. Foi para ter um local adequado para esse serviço que a cooperativa construiu a sua sede, inaugurada em 1º de março de 1932.

– O estilo do prédio é art déco, mas o letreiro com linhas retas dá ao local ideia de modernidade – explica a professora e pesquisadora Vani Foletto.

No prédio de dois andares, atualmente trabalham sete pessoas, todas no setor administrativo da cooperativa. Segundo o presidente da Coopfer, Adão Ledesma de Mello, 82 anos, além da direção, passam pelo prédio cerca de 40 pessoas por mês, a maioria em busca de informações sobre a Rede Ferroviária.

Há 10 anos, o professor de História Rodrigo Coelho de Mello é um dos funcionários que trabalham no prédio. Interessado pela história da cooperativa, ele está catalogando todos os documentos e fotos. A iniciativa ajuda os pesquisadores que vão ao local em busca de informações sobre o passado da ferrovia e, é claro, sobre Santa Maria.

O professor acredita que o futuro do prédio – e da Vila Belga como um todo – depende da união de esforços para um tombamento como patrimônio nacional e da humanidade. Isso, segundo ele, ajudaria a buscar recursos para a manutenção e para as melhorias do local.

Segundo a procuradora jurídica do município, Anny Desconzi, existem ações trabalhistas para o pagamento dos funcionários da cooperativa envolvendo o imóvel. Por isso, a chance de ele ser encampado pela prefeitura é pequena.

– A cooperativa tem dívidas, não só com a prefeitura, mas com o Estado e o INSS. A União poderia repassar o prédio ao município. É uma hipótese remota, mas não impossível – afirma Anny.

Por enquanto, o certo é que o andar térreo do prédio será alugado, provavelmente para uma fábrica de móveis. A intenção é arrecadar fundos para a cooperativa, que deve investir o dinheiro na reforma interna do prédio, bem desgastado pela ação do tempo.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733861,19447

Relíquia abandonada

21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Relíquia abandonada

Não é difícil entender por que o prédio que fica na esquina da Rua Manoel Ribas com a Doutor Wauthier está interditado. Pelos vidros quebrados das janelas, ficam à mostra alguns troféus que nunca foram tirados das prateleiras da Associação dos Empregados da Viação Férrea. É possível enxergar ainda que, pouco a pouco, o forro está caindo e que, se alguém pretende fazer algo pelo local, uma saída rápida precisa ser encontrada. Mas não é preciso nem chegar tão perto para saber que algo vai mal.

O prédio é um dos únicos da Vila Belga que não foram pintados recentemente. Assim, quem passa pelo ponto turístico cheio de casas coloridas imediatamente tem seu olhar atraído para o imóvel, que se destaca pelo seu abandono: rachaduras nas paredes, vidros quebrados, ferrugem e mofo onde um dia houve luxo. Por isso, é difícil pensar que, naquele lugar, aconteceram tantos casamentos de ferroviários, centenas de festas de formatura, inúmeros bailes de Carnaval.

Fundada em 15 de novembro de 1914, a associação foi, por muitos anos, um dos clubes mais importantes da cidade. No livro Os Trabalhadores da V.F.R.G.S.(2008), o doutor em História João Rodolpho Amaral Flores conta que o local era importante tanto pela categoria que o constituiu, a “elite ferroviária”, quanto pelas atividades culturais realizadas por seus sócios, que promoveram muitos eventos políticos, reuniões dançantes e jogos como xadrez, dominó, dama, bocha e bilhar.

– Às vezes, ouço um barulho estranho e, quando vou ver, é algum pedaço do telhado que caiu – conta José Darci Gonçalves Vieira, 69 anos.

Ainda que o imóvel esteja interditado, Vieira, que é conhecido na comunidade como seu Caju, ainda mora com mais algumas pessoas da família no prédio.

– Quando o clube funcionava, eu ajudava um dos ecônomos (encarregado da administração). Depois, fui ficando. Já quiseram me tirar daqui, mas, para que se o prédio não está sendo usado? – argumenta o morador.

A presidente da Associação Comunitária da Vila Belga, Idalina Mirasso, diz que os moradores da região têm planos para o local. A intenção é conseguir o imóvel para oferecer diversos cursos para a comunidade. Segundo ela, essa possibilidade vem sendo discutida há algum tempo com a direção do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além das aulas, ainda haveria espaço para o lazer dos moradores e para reuniões.

No ano passado, a União incorporou os patrimônios que eram da Rede Ferroviária Federal, entre eles o prédio da Associação. Ao saber disso, a prefeitura encaminhou um ofício pedindo a posse do imóvel, mas ainda não teve resposta. Segundo a procuradora geral do município, Anny Desconzi, a prefeitura irá decidir o que fazer com o imóvel somente depois que obtiver uma resposta. Mas, segundo ela, o objetivo é que o local seja usado pela comunidade.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733860,19447

À espera das obras - Clube dos Ferroviários 21 de Abril

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria
 

À espera das obras

Salão de baile, quadra de esportes, cancha de bocha. Uma infraestrutura que nem todos os clubes da cidade ofereciam a seus associados fez a Sociedade Recreativa Ferroviária 21 de Abril um dos mais importantes da sua época. Depois da decadência dos trens, aconteceu algo que, nos anos 60 e 70, poderia parecer impossível: o maior clube do bairro Itararé fechou as portas. Assim, ficou sujeito à ação de vândalos que, ao lado da ação do tempo, têm destruído paredes, janelas, portas e feito com que o local seja visto como fonte de insegurança pelos vizinhos do prédio.

O patrimônio foi doado pelos sócios do 21 de Abril à prefeitura em dezembro de 2009. Na época, o prédio, que estava fechado desde 1995, foi oferecido por seus sócios para que fosse construído um centro de convivência para a comunidade. Passados mais de dois anos, a ferrugem, o mofo e as pichações ainda tomam conta do prédio da Rua Anita Garibaldi.

– Cheguei a morar no prédio, quando o clube já estava fechado. Era tudo muito bonito. A entrada era cheia de espelhos. Um luxo. Hoje, está desse jeito aí – diz a dona de casa Loreci Chaves, 42 anos.

Fundado em 21 de abril de 1927, o clube completaria 85 anos neste sábado. Os antigos bailes eram disputados, principalmente os de Carnaval. Bandas e conjuntos musicais vinham de diferentes cidades. Nos anos 60 e 70, o número de sócios chegou a cerca de 5 mil.

– Conheci a minha falecida esposa no 21 de Abril e fui garçom do clube. Era sempre muito movimentado, principalmente quando vinham as orquestras para os bailes – lembra o aposentado Nalvo Cesar, 70 anos.

A intenção da prefeitura é que seja instalado no local – que este ano chegou a ser emprestado para uma escola de samba – um espaço no qual, além de lazer, a comunidade encontre cursos e oficinas. Os recursos para a reforma serão do Banco Mundial e da prefeitura. Segundo o secretário de Planejamento Estratégico e Projetos Especiais, Carlos Brasil Pippi Brisola, ainda não foi definida como será a administração do local.

– Não podemos divulgar os valores envolvidos para não causar problemas à licitação que vai escolher a empresa que fará a obra. Ela deve ser aberta ainda este mês – afirma o secretário.

Segundo Brisola, a expectativa é que as obras ponham fim à entrada de pessoas não autorizadas no prédio e ao vandalismo.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733673,19447
 

Aluga-se uma história - Hotel Jantzen

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Aluga-se uma história


Santa Maria, 21 de setembro de 1950. Da sacada do Hotel Jantzen, na Avenida Rio Branco, o então candidato à presidência Getúlio Vargas (1882-1954), que está hospedado no quarto 206, discursa ao povo, em busca de votos para o seu segundo mandato. O prédio onde se hospedaram personagens ilustres, como Rita Lee e Roberto Carlos, está de portas fechadas desde a década de 90, com lojas apenas no andar térreo, na esquina da Rio Branco com a Venâncio Aires.

O médico Marcos Troian conta que, no final da década de 30, o prefeito Antônio Xavier da Rocha fez um apelo ao avô materno, José Cauduro:

– O prefeito pediu que ele construísse um bom hotel porque, em 1941, ocorreria uma grande feira. Os planos eram fazer a casa da família ali, mas o vô resolveu fazer o prédio e, depois, acabou alugando o local.

Em outubro de 1940, o salão da esquina foi ocupado pela filial das Casas Eny e, em 1941, o hoteleiro Sílvio Jantzen alugou parte do prédio e inaugurou o hotel que levou o seu sobrenome. O local se destacava por oferecer a qualidade de acomodações.

Em seu trabalho final de graduação, Eduardo Corrêa de Barros Grassi fala sobre a importância do hotel para Santa Maria. Autor da pesquisa Resgate Histórico do Edifício Cauduro de Santa Maria-RS e Seu Aproveitamento Turístico, apresentado no curso de Turismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra) em 2008, Grassi conta que, em pouco mais de dois anos, foram erguidos os quatro andares – o prédio foi o primeiro da cidade a ter tantos pavimentos e o segundo com elevador, o primeiro foi a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV). A obra inovadora virou um atrativo, e as pessoas vinham do interior para conhecer a novidade.

Na década de 50, o mesmo grupo dono do Hotel Piraju comprou o Jantzen. Devido ao atendimento e à qualidade da hospedagem, as revistas da época comparavam o local não só aos melhores do Estado, mas também aos de famosos hotéis de Buenos Aires, Montevidéu, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos hóspedes, outras pessoas circulavam pelo prédio, pois, no último andar, funcionava o Restaurante Centenário. Até que, em maio de 1994, o Jantzen fechou suas portas.

Os seus seis atuais donos pretendem alugar o imóvel.

– Já me reuni mais de uma vez com o prefeito, que falou sobre a preferência para a cidade de que o local volte a funcionar como hotel. Mas temos mais de um interessado em alugá-lo e ainda estamos em negociação, porque são necessárias reformas – afirma Deives Scalcon, um dos donos do edifício.

Por enquanto, ele prefere não adiantar o uso que os interessados – um deles de fora da cidade – querem dar ao prédio. Apesar de um pedaço de vidro ter despencado do prédio e atingido uma pessoa no ano passado, Scalcon diz que o prédio não oferece risco.

– Ele parece feio, mas está em bom estado. Fazemos revisões periódicas – diz Scalcon.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733672,19447


Velhos Prédios, novos olhares

 
 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Velhos prédios, novos olhares

Por iniciativas particulares ou da prefeitura, alguns locais históricos estão sendo recuperados ou perto da revitalização

Na época em que o trem era o principal meio de transporte do Brasil, entre os séculos 19 e 20, Santa Maria virou um ponto estratégico e viveu tempos de pujança econômica, com prédios, hotéis, casarões, escolas... Quando os trens deixaram de circular, em 1996, esse passado ficou na memória. Muitas construções, que um dia foram símbolo da prosperidade da ferrovia, tornaram-se vítimas da decadência. Agora, como a Avenida Rio Branco e a Vila Belga – que passam por revitalizações –, alguns imóveis estão um pouco mais perto de ter mais sorte do que outros que já foram demolidos.

O reflexo disso já começa a ser sentido no centro histórico da cidade, onde, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), os imóveis estão tendo mais aceitação e os preços dos aluguéis e das vendas estão subindo.

– Antes, locais como a Avenida Rio Branco eram considerados inseguros. Hoje, as pessoas estão aceitando melhor a ideia de morar ou alugar pontos na avenida. A tendência é que a procura aumente – diz Raquel Trevisan, diretora suplente do Secovi.

Seja por iniciativas particulares ou da prefeitura, casas e prédios estão sendo recuperados ou estão perto disso. Entre eles, estão o Edifício Cauduro (onde funcionou o Hotel Jantzen), a casa da esquina da Floriano Peixoto com a Ernesto Beck e os prédios da sede da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea, da Associação dos Empregados da Viação Férrea e da Sociedade Recreativa Ferroviária 21 de Abril.

As ruínas do casarão comprado pelo jornalista Marcelo Canellas (cronista do Diário) que estampa esta página é uma prova de que nem sempre a saída depende do poder público. O local tem um projeto de reforma para ser a sede da TV OVO – Oficina de Vídeo Oeste, que recebeu o espaço por meio de comodato e vem se empenhando para transformá-lo em centro cultural.

– Viajo muito e vejo a forma como vem acontecendo a retomada dos centros históricos. Cada vez que voltava a Santa Maria, me dava uma dor, porque via um desses patrimônios no chão. Decidi fazer minha parte – conta Canellas, que investiu R$ 200 mil na compra do imóvel e R$ 30 mil no reforço estrutural.

Quando o jornalista conheceu o trabalho da TV OVO, decidiu estabelecer a parceria com a oficina. Na época, pouco se sabia sobre a casa. Com uma pesquisa, descobriu-se que ela tinha sido construída na época da ferrovia, a mando do engenheiro, professor e poeta Evandro Ribeiro (1882-1960). Mais tarde, o casarão foi vendido a imigrantes libaneses. Em 1941, Olintho Danesi comprou o imóvel, onde viveu até 1980.

– Um imóvel sem uso se deteriora mais rapidamente – afirma a professora e pesquisadora Vani Foletto, integrante do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Maria (Comphic).

Segundo Vani, há cerca de cinco anos, o conselho elabora um projeto que trata da preservação dos prédios históricos e dos tombamentos. Diversas entidades participaram do documento, que depende da aprovação da Câmara de Vereadores.

– Quem compra um imóvel com essas características históricas precisa respeitá-las – afirma Vani.

A discussão também veio à tona em janeiro, com decreto da prefeitura manifestando interesse em imóveis abandonados da cidade (como os já citados neste texto, com exceção da casa de Canellas), seguido de outro datado de março, que manifesta a intenção de arrecadar o Condomínio Edifício Galeria Rio Branco, inacabado e abandonado há 42 anos.

– Estamos analisando cada caso. Alguns imóveis estão com o IPTU em dia, mas não estão sendo usados. Por isso, estamos estudando a possibilidade de um imposto progressivo para quem não der um destino útil a sua propriedade – afirma a procuradora geral do município, Anny Desconzi.

Leonora Romano, professora de Arquitetura e Urbanismo da UFSM, ressalta a importância do envolvimento comunitário:

– Quando se fala em patrimônio histórico, as pessoas devem reconhecer que, se algo é da sua cidade, é seu também e, por isso, devem ajudar a preservá-lo. Locais que estão abandonados podem oferecer risco. É hora de abrir os olhos para o patrimônio.

marilice.daronco@diariosm.com.br
MARILICE DARONCO
 
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733794,19447
 

Risoto Beneficente

Colaborem com o Lar Vila das Flores no dia 06/05/2012 acontecera um risoto beneficente com o valor de R$5,00 a concha encomendas pelo fone 3222-5443.
Quem se disponibilizar em doar alguns frangos e so ligar para o fone acima.
Para quem não conhece o Lar Vila das Flores atende cerca de 75 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
 
Fonte: recebido por e-mail para Lar Vila das Flores
 

sábado, 14 de abril de 2012

Risoto beneficente do Lar Vila das Flores

O Lar Vila das Flores ira realizar no dia 06 de Maio de 2012 um risoto beneficente e vendas de roupas usadas.
O Valor do risoto sera R$5,00 a concha e devera ser encomendado antes pelo fone 3222-5443.
Se alguem se disponibilizar em nos ajudar com alguns quilos de franco.


Atenciosamente.

Alan Maciel
Lar Vila das Flores
3222-5443

Fonte: recebido por e-mail

terça-feira, 3 de abril de 2012

Padre Lauro Trevisan estreia como apresentador de programa e lança livro



03/04/2012 | N° 3105 - Jornal Diário de Santa Maria

TV

O poder está na TV

Padre Lauro Trevisan estreia como apresentador de programa e lança livro

O padre Lauro Trevisan, 77 anos, já perdeu as contas de quantas vezes esteve na TV. Ele já foi entrevistado pelos mais diferentes programas, desde os exibidos só em Santa Maria até os de alcance nacional. Mas, a partir deste sábado, às 21h30min, ele estará do outro lado: padre Lauro terá seu próprio programa.

O Programa Pe. Lauro Trevisan chega à Rede Vida para transmitir a mesma mensagem que vem sendo defendida há anos pelo santa-mariense que já escreveu mais de 70 livros e vendeu 2 milhões de exemplares do mais conhecido deles, O Poder Infinito da Sua Mente.

Padre Lauro quer levar para a TV a experiência que adquiriu como comunicador ao longo de sua carreira não só como religioso e escritor, mas também como diretor e colaborador de jornais e revistas. Sua expectativa é abordar temas relacionados ao poder da mente, como faz em suas jornadas, espécie de seminários com os quais já percorreu países como Portugal, Estados Unidos e Alemanha. Esses eventos também são realizados no Brasil, onde atraem centenas de pessoas.

Este ano, devido à dedicação de padre Lauro ao seu programa, a única jornada marcada no país ocorre em São Borja, no dia 14 deste mês. Prestes a estrear na TV, ele já ambiciona ter um programa de auditório no futuro.

Nova obra – O programa estreia justamente na semana dos 53 anos de sacerdócio – ele foi ordenado padre pelo bispo dom Antonio Reis em 5 de abril de 1959. E, para seu leitores fiéis, é bom avisar que a TV não deve afastar Lauro Trevisan dos livros. O mais recente, a ficção O Último Papa, chegou ontem às livrarias.

– É o meu livro mais revolucionário, no bom sentido. Ele tem uma certa base nas profecias de São Malaquias e nas necessidades atuais da Igreja, na minha visão – explica padre Lauro.

Já na próxima semana, o escritor deve lançar mais uma novidade: o livro-CD Dê Fim aos Conflitos da Vida, o primeiro de uma série de seis. O livro vem com um CD no qual o padre traz uma reflexão que complementa os exercícios da obra impressa.

Diário de Santa Maria – O que o senhor gosta de ver na TV?

Padre Lauro Trevisan –
Para mim, TV é artigo de primeira necessidade. Percorro, principalmente à noite e de manhã cedo, todos os canais em busca de reportagens, biografias, conhecimentos, entrevistas interessantes, feitos grandiosos, fatos históricos, musicais tipo André Rieu, algum filme bonito. Não suporto violência, por isso não sintonizo programas e notícias de assassinatos, brigas, desentendimentos e maldades, como ocorre muitas vezes em novelas e noticiários. Busco emoções positivas, românticas, envolventes, de boas energias sentimentais. Não perco jogos do Grêmio.

Diário – Como surgiu a ideia do programa?

Padre Lauro –
Passei a receber inúmeros pedidos para voltar às jornadas nas capitais. O tempo já não me permitia, então sonhava com um programa de televisão nacional com o qual pudesse encontrar-me novamente com tanta gente querida e falar sobre a grandeza humana e os livros e CDs que estava lançando.

Diário – Por que a escolha da Rede Vida para a exibição?

Padre Lauro –
Foi o primeiro caminho que se abriu, por meio de uma conversa com o Jorge Cunha, que é diretor operacional executivo da Rede Vida, no momento responsável pela emissora no Rio Grande do Sul. Levado também pelo entusiasmo dele, foi firmado um contrato por um ano.

Diário – Quantas pessoas estão envolvidas com o programa?

Padre Lauro –
Por enquanto, estamos seguindo as instruções, o apoio e a orientação do Jorge Cunha. Nessa primeira experiência, farei a gravação em Porto Alegre, nos estúdios da Rede Vida, sob a direção dele.

Diário – E como será o programa?

Padre Lauro –
Serão apenas 15 minutos, apresentados sempre por mim. Mas já há estudos para a possibilidade de termos auditório.

Diário – O programa pode ser ampliado para outros dias e horários?

Padre Lauro –
É o segundo sonho. Depois dessa primeira experiência, com mais vivência e conhecimentos, nossa equipe sonha em ampliar as dimensões da mensagem.

Diário – Por que a escolha de sábado para a exibição do programa?

Padre Lauro –
Inicialmente, pensamos em um programa mensal. Mas percebemos que ficaria muita distância entre um e outro, daí a opção por programa semanal, embora de menor duração. O programa é muito caro para os nossos padrões, por isso a calma é boa conselheira, e devagar se pode ir mais longe. A escolha do sábado foi sugestão de Jorge Cunha e da equipe do canal.

Diário – Como o senhor se preparou para este novo desafio?

Padre Lauro –
Um desejo realizado é sempre motivo de muita alegria e entusiasmo. Poder falar às pessoas e fazer o bem é maravilhoso. Adorei o desafio.

Diário – Em que apresentador de TV o senhor se inspira?

Padre Lauro –
Em mim mesmo, baseado nas experiências de 30 anos de jornadas e entrevistas.

Diário – Qual é a mensagem que quer levar aos seus telespectadores?

Padre Lauro –
A mensagem de sempre: “Você pode se pensa que pode”, “Os caminhos do poder da mente e da fé movem montanhas”, “O ser humano está assentado sobre quatro colunas básicas: sabedoria para criar e discernir; liberdade para escolher; poder para realizar e felicidade como estado de ser”.

marilice.daronco@diariosm.com.br

MARILICE DARONCO

EM RESUMO
- O quê: Programa Pe. Lauro Trevisan
- Direção: Jorge Cunha
- Quando: sábados, 21h30min, a partir do dia 7
- Canal: Rede Vida (canal 15 da TV aberta, 22 da NET e 20 da Sky)

EM RESUMO
‘O Último Papa’
- Autor: Lauro Trevisan
- Lançamento: Editora da Mente, 246 páginas
- Gênero: ficção
- Preço: R$ 34

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1300,3714342,19317

COMO FAÇO PARA AGENDAR UM PASSEIO TURÍSTICO EM SANTA MARIA?

03/04/2012 | N° 3105 - Página 2 - Jornal Diário de Santa Maria

SANTA MARIA QUER SABER



COMO FAÇO PARA AGENDAR UM PASSEIO TURÍSTICO EM SANTA MARIA?

Para agendar um passeio pelo ônibus Linha Turismo, de Santa Maria, é preciso ligar para o Centro de Atendimento do Turista, pelo telefone 0800-642-4802, ou para a Secretaria de Turismo, pelo fone (55) 3217-9415. O valor é de R$ 10 por pessoa. Crianças até 10 anos e idosos pagam R$ 5. Estudantes com carteirinha pagam R$ 7. Grupos com 10 pessoas ou mais também pagam R$ 7 cada.

O ônibus realiza passeios pela cidades todos os sábados, às 15h. O veículo sai da frente do Supermercado Carrefour, na Avenida Rio Branco, passa pelo Calçadão, desce a Rua do Acampamento e acessa a Medianeira, onde para por 15 minutos na Basílica. Depois, cruza pela Avenida Presidente Vargas e para, novamente, na Biblioteca Pública e na Locomotiva. Após, segue pela Avenida Borges de Medeiros até a Vila Militar. No local, os visitantes conhecem o Museu do Mallet, em uma visita guiada que dura em torno de 20 minutos. O ônibus também cruza pela Unifra, pelo Colégio Estadual Manuel Ribas, pela gare (foto) e pela Vila Belga. O passeio dura cerca de duas horas.

ENVIE VOCÊ TAMBÉM UMA PERGUNTA POR CARTA À AVENIDA MAURÍCIO SIROTSKY SOBRINHO, 25, CEP 97020-440, OU POR E-MAIL AO QUERSABER@DIARIOSM.COM.BR

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,53,3714493,19317