quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Festa de formatura da Letícia Poerschke de Almeida com música ao vivo



Quer animar a sua festa com um toque especial? Confira o vídeo e entre em contato com eles:

Festa de formatura da Letícia Poerschke de Almeida com música ao vivo.
Fernando Iensen & Anelise Maciel
Contatos: (55) 9933.6331 / (55) 9699.2698
luisfernandoiensen@yahoo.com.br / anelisems_@hotmail






terça-feira, 21 de agosto de 2012

Exposição de Mandalas



Exposição Mandalas organizada por Andrea Peres.

Local: Sala Eduardo Trevisan na Câmara de Vereadores
Período de visitação: de 15 de agosto até 27 de agosto
Horário: das 7h30 até às 13h30

Maiores informações ligar para o telefone: (55) 3220.7252


quinta-feira, 12 de julho de 2012

domingo, 1 de julho de 2012

Projeto Arte Mirim - Lar Vila das Flores

Vejam as fotos do Projeto Arte Mirim em parceria com a clínica Odontodoctor  que esta funcionando no Lar Vila das Flores, todas as Quartas-feiras na parte da tarde.



Vejam as fotos do Projeto Arte Mirim em parceria com a clinica Odontodoctor  que esta funcionando no Lar Vila das Flores, todas as Quartas-feiras na parte da tarde.

Att.
Alan Maciel

Fonte: recebido por e-mail.

Festa Julina - Lar Vila das Flores

O Lar Vila das Flores entidade beneficente que atende cerca de 75 crianças e adolescentes vem através deste solicitar aos senhores empresários algum patrocínio para nossa já tradicional Festa Julina que acontecerá dia 07/07/2012 das 15:00 as 20:00 hrs com várias atrações musicais.Quem poder patrocinar, estaremos fazendo 100 cartazes para distribuir por Santa Maria anunciando a festa precisamos muito de seu apoio se puderem colaborar.

Atenciosamente.

Alain M Maciel

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Exposição: História de Santa Maria em detalhes

 Theatro Treze de Maio, em primeiro plano, faz parte do conjunto de pequenas obras sobre patrimônio histórico da cidade
 

Vila Belga é um dos destaques da mostra
 
 
23/05/2012 | N° 3149 - Jornal Diário de Santa Maria

EXPOSIÇÃO

História de Santa Maria em detalhes

Exposição de maquetes, de José Adair Fumagalli, reproduz arquitetura de prédios históricos da cidade

Para quem vê, é como se a cidade de Santa Maria fosse de brinquedo. Basta ficar em pé e olhar um pouco para baixo. Facilmente, pode-se ver, por exemplo, a Vila Belga, a Catedral Metropolitana e o Clube Caixeiral, todos retratados de forma tão fiel como se fossem fotografias. A exposição de maquetes Mini Cidade, do técnico em Desenho Arquitetônico e Desenho Mecânico José Adair Fumagalli, está dentro da programação do aniversário de 154 anos de Santa Maria, e pode ser vista no Salão Nobre do Edifício João Machado Soares (SUCV).

As maquetes foram feitas com madeira, papelão e plástico. A ideia da criação surgiu há oito anos. Inicialmente, Fumagalli conta que gostaria de ter homenageado a cidade em forma de traços.

–Eu iria apenas desenhar, mas para mim a maquete tem mais vida do que um desenho – conta.

Segundo o santa-mariense, que cria maquetes como um hobbye, os materiais feitos por ele estavam guardados em sua casa. Com o incentivo de amigos, começou a divulgar o trabalho. É a segunda vez que as suas miniaturas compõem uma exposição.

Peças – A mostra contém 11 peças de prédios históricos do centro de Santa Maria, retratados em uma cena urbana dos anos 60, com pitadas da arquitetura atual. O trabalho é minucioso e detalhista. A criação de peças, como o do Clube Caixeiral, levou cerca de 10 meses para ser concluída.

– Desde criança, sempre gostei de construir e criar brinquedos com madeira. Sempre achei bonita a arquitetura da cidade. As fachadas dos prédios são obras de arte – comenta Fumagalli.


LICIANE BRUN | ESPECIAL
 
EM RESUMO
- O quê: ‘Mini Cidade’, de José Adair Fumagalli
- Quando: até o próximo dia 31, das 9h às 20h
- Onde: Salão Nobre do Edifício João Machado Soares (SUCV), na Rua Venâncio Aires, esquina com a Av. Rio Branco.
- Quanto: entrada gratuita  


Imagem: http://www.clicrbs.com.br/pdf/13482627.pdf

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1300,3766522,19652, em 23 Mai 2012
Fonte das imagens:  http://www.santamaria.rs.gov.br/noticias/4482-opera-e-exposicao-de-maquetes-de-predios-historicos-na-programacao-cultural-dos-154-anos-de-sm


sábado, 19 de maio de 2012

Lar Vila das Flores

O Lar Vila das Flores entidade beneficente que atende ceca de 75 crianças e adolescentes vem mui respeitosamente solicitar aos colaboradores que venham conhecer as mudanças que estão acontecendo em nossa instituição,graças a ajuda de todos vocês que colaboram participando de festas como nossos risotos,feirões e diversas atividades em geral.Com isso a participação diaria de todos e importanticima para o lar.
Estamos conseguindo quitar dividas  de administrações passadas e voltando a aumentar o atendimento as crianças e adolescentes  que há muita procura em nossa instituição,em breve graça a vocês poderemos prestar um serviço de qualidade a todos os nossos beneficiarios. Em breve estaremos fazendo um site e apresentando todas prestações de contas  no mesmo, para mostrar uma administração transparente e mostrar todos os valores recebidos de doações e alimentos.

Fonte: recebido por e-mail de Lar Vila das Flores ONG em 11 Mai 2012
 

"HARMONIZAÇÃO DE ESPAÇOS": Você aprecia e aproveita a cidade onde mora?

"HARMONIZAÇÃO DE ESPAÇOS": Você aprecia e aproveita a cidade onde mora?: A minha cidade de nascimento e coração é Santa Maria/RS que está fazendo dia 17 de maio - 154 anos. Desejo a todos que aqui vivem e ...

Luz e Sombra: Curso:

Luz e Sombra: Curso:: Curso: Harmonização de Espaços - A casa é o reflexo da nossa alma Curando sua vida através da sua casa! Qualidade é para você! ...

Um século da Lenda da Imembuí

19/05/2012 | N° 3146 - Jornal Diário de Santa Maria
O conto de Cezimba Jaques e as ilustrações de Eduardo Trevisan, que estão reunidas em um painel na reitoria da UFSM ganham as páginas da revista MIX deste fim de semana. Em 2012, a lenda da filha da água, a Imembuí, completa 100 anos de sua publicação em livro. Em comemoração aos 154 anos da emancipação política de Santa Maria, contamos a polêmica que existe no meio literário local sobre este conto/lenda que aborda o romance entre a índia e o branco Morotin. No MIX, você também confere um artigo sobre o relacionamento entre os animais, tidos como os melhores amigos do homem, e seus donos.

Um século de romance

É com esses versos que o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria, escritor e jornalista Humberto Gabbi Zanatta apresenta às crianças a Lenda de Imembuí, no livro Imembuy em Versos (2009), inspirado no conto do escritor santa-mariense Cezimbra Jacques. Em forma de poesia, ele começa a explicar algo que, muitas vezes, é difícil de fazer até os adultos entenderem: a origem lendária de Santa Maria não passa de um conto, ou seja, nunca foi verdadeiramente uma lenda – narrativa baseada na tradição popular e com elementos fantásticos em sua estrutura, como é o caso do Negrinho do Pastoreio. A cidade completou seus 154 anos de emancipação na última quinta-feira. Já a narrativa criada por Jacques, contando sobre a bela índia Imembuí que viveu uma história amor com o homem branco Rodrigues, mais tarde batizado pelos minuanos de Morotin, só foi publicada pela primeira vez em um jornal em 1910 e em um livro em 1912. A data do livro é tida oficialmente como a de aniversário da lenda. Assim, neste ano, o conto completa seu centenário. Um marco para Santa Maria onde, a partir da ficção, surgiram nomes de empreendimentos locais como uma televisão, a TV Imembuí (hoje RBS TV), uma rádio (Imembuí), hotéis (Morotin e Itaimbé), o principal parque da cidade (Itaimbé), entre outros.

Enquanto os documentos históricos dão conta que Santa Maria surgiu a partir de um acampamento militar, a lenda é bem mais romântica. Ela fala da linda índia Imembuy (cujo nome significa “filha da água”), que era filha do cacique de uma tribo minuano que vivia nas margens do arroio Taimbé (hoje Itaimbé). Certo dia, em um confronto entre índios e bandeirantes, o branco Rodrigues foi capturado e feito prisioneiro na aldeia. Imembuy e Rodrigues se apaixonaram. O homem branco, então, passou a fazer parte da tribo e foi batizado de Morotin. Com a permissão do cacique, Imembuy e Morotin se casaram. O primeiro filho do casal, José, teria sido o primeiro santa-mariense.

– O conto foi publicado no livro Assuntos do Rio Grande do Sul em 1912. Ele só foi tratado como lenda por João Belém, em 1933, na obra História do Município de Santa Maria. É a única ficção escrita pelo Cezimbra Jacques. Os outros escritos dele são estudos antropológicos e sociais. Acredito que ele não quis forjar uma lenda sobre a cidade e, sim, criar uma história ficcional sobre a sua origem. Porém, João Belém pegou esse texto, deu qualidade literária, transformou em lenda e apagou o seu criador, sem citá-lo em sua obra – afirma o escritor, pró-reitor de Graduação da UFSM e cronista do Diário, Orlando Fonseca, que foi um pioneiro no estudo acadêmico da Lenda de Imembuí.

Lenda serviu de inspiração
 

Apesar de a lenda ter servido de inspiração a artistas como o santa-mariense Eduardo Trevisan (1920-1983), que na década de 50 desenhou as obras que ilustram a revista MIX deste fim de semana e que, em 1976, pintou o mural que decora o Salão Imembuí, na reitoria da UFSM, demorou para que ela fosse alvo de estudos mais aprofundados.

Fonseca, o cartunista Jorge Ubiratã da Silva Lopes, o Byrata, e o jornalista Chico Sosa estão entre as pessoas que foram revirar arquivos à procura da origem da narrativa literária.

– Em 1942, Getulio Schilling escreveu a biografia de Cezimbra Jacques e apontou, pela primeira vez, essa possibilidade de que a lenda era puramente literária. Como eu tinha oportunidade de montar um projeto por meio da universidade, nós fizemos uma revisão de toda a bibliografia relacionada à tradição oral e ao folclore do Estado. Não há registro algum do drama, muito menos do nome Imembuí – afirma Orlando.

No livro Cezimbra Jacques – O Precursor (1986), Schilling diz que a história que João Belém apresenta nas cinco páginas de seu livro nada mais era do que uma síntese da que Jacques escreveu em 29 páginas, décadas antes. O pesquisador acredita que foi por conta da transformação da história em lenda que o parque que existia no antigo Prado foi transferido para onde hoje está o Parque Itaimbé, onde ficava o arroio que foi o principal cenário da trama de Jacques.

Fonseca coordenou uma pesquisa sobre a lenda junto ao Mestrado em Letras da UFSM, entre 1999 e 2001.

– Buscávamos uma referência anterior ao livro Assuntos do Rio Grande do Sul, para estabelecer a origem popular e oral da “lenda”. Nada foi encontrado, nem em documentos de Santa Maria, nem em antologias sobre narrativas populares do nosso Estado. Cezimbra Jacques era assíduo articulista do jornal A Federação, de concepção positivista, e foi neste periódico que ele publicou pela primeira vez o seu conto indígena, em 13 de julho de 1910. Então, na realidade, essa história tem 102 anos – explica o professor, que lamenta Cezimbra Jacques ter sido esquecido como autor do conto.

Jacques morreu em 1922, em completo esquecimento. Apesar disso, ele foi o primeiro escritor de Santa Maria – publicou a obra Ensaio sobre os costumes do Rio Grande em 1883 –, além de ser um dos fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras e precursor do cultivo aos costumes gauchescos, sendo atualmente o patrono do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

Para Zanatta, que tem Cezimbra Jacques como patrono da cadeira que ocupa na Academia Santa-Mariense de Letras, escrever o livro infantil buscando conscientizar desde as novas gerações sobre a origem do conto é uma forma de fazer justiça ao autor da história da índia Imembuí.

– Independentemente da origem da história, ela traz um simbolismo muito forte ligado à cidade. É importante que as crianças possam conhecer a Lenda de Imembuí e saber quem a escreveu – diz Zanatta.

Em 2000, quando o livro de João Belém foi reeditado pela Editora da UFSM, ele teve o acréscimo de uma apresentação, feita pela professora Ieda Gutfreind. Ela fala sobre o modelo de apresentação das histórias municipais, que geralmente segue uma ordem: “da lenda passa-se à descrição geográfica com ênfase aos tratados de limites, sempre com provas documentais, dentre estas, trechos de diários de demarcadores e mapas. Do meio físico volta-se para o estudo do homem, as certidões de batismo e os registros de casamento, que balizam a verdade histórica da sociedade”.

Para o professor do departamento de História da UFSM, Vitor Biasoli, Belém pode ter transformado o conto em lenda para seguir essa narrativa:

– Para isso, precisava de uma lenda sobre a origem de Santa Maria e viu essa oportunidade no texto de Cezimbra Jacques. Mas o que existem são suposições. No fim das contas, o motivo pelo qual ele fez isso é um mistério – diz Biasoli.

Obras contém semelhançasJoão Belém apresenta o capítulo com a narrativa sobre Imembuí com o título Santa Maria Lendária, enquanto Jacques apresentava a história como Imembuy – Conto Indígena. As duas versões apresentam diversas semelhanças. Entre elas, Belém comete uma impropriedade histórica que também havia aparecido no original de Jacques. Ambos falam de bandeirantes que regressavam da Colônia de Sacramento, no Rio da Prata. Porém, o último embate entre indígenas e bandeirantes no Estado teria acontecido em 1640. Já a Colônia de Sacramento foi fundada em 1680, o que distancia os dois momentos históricos em cerca de quatro décadas.

Desde a década de 80, Chico Sosa pesquisa sobre a Lenda de Imembuí para a confecção de um álbum em quadrinhos com o cartunista Byrata. Na época, os dois editavam a revista Nativismo – a primeira a circular em todo o Estado só com matérias de cultura gaúcha – e conheciam a importância do estudo de Jacques.

– Muita gente não dava importância a ele porque era um autodidata. Não era ligado à academia – afirma Sosa.

Quando recebeu a proposta de fazer os textos para a revista em quadrinhos – que ainda não foi lançada –, Sosa começou a estudar a história dos índios do Rio Grande do Sul, para saber mais sobre os tapes e minuanos.

– Fui descobrindo que a lenda não tinha aspecto de lenda. Ela tinha estilo de conto, pois não tinha elemento sobrenatural ou de fábula. Quando li o livro do Schilling, as coisas começaram a fazer mais sentido – conta Sosa.

Devido à importância do trabalho de Cezimbra Jacques, Sosa chegou a protocolar um pedido na Câmara de Vereadores para que a Avenida Liberdade mudasse seu nome para o do escritor santa-mariense. A ideia foi aceita em parte. A avenida manteve o mesmo nome, mas foi criado o Largo Cezimbra Jacques, em frente ao Regimento Mallet.

Produções têm recontado a históriaAo longo de suas pesquisas, o jornalista Chico Sosa e o professor Orlando Fonseca acabaram trocando muitas informações. Em 2008, essa parceria ganhou vida em uma montagem com ares de superprodução. Escrito por Orlando Fonseca em 1994 e musicado por Otávio Segala, o Musical Imembuy foi apresentado no Theatro Treze de Maio, durante a programação dos 150 anos da cidade e com financiamento de R$ 100 mil pela Lei Rouanet. A direção geral do espetáculo – que contou com 40 artistas que cantaram e dançaram o conto sobre o nascimento de Santa Maria – foi do jornalista e professor do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Bebeto Badke. O grupo Cuíca e as vozes de Gisele Guimarães, Maninho Pinheiro, Pedro Ribas, Deborah Rosa e Pirisca Grecco entoaram a história de Imembuy, embalada pelos acordes dos músicos Edgar Sleifer, Felipe Álvares, Jair Medeiros, Rafael Bisogno, Tuny Brum, Zé Everton e Ricardo Freire. Completando a montagem, Chico Sosa encarnou Cezimbra Jacques, costurando a narrativa da história.

No Carnaval do ano passado, a escola de samba porto-alegrense Imperadores do Samba levou para a passarela do Complexo Cultural do Porto Seco, na Capital, a história de Santa Maria, com destaque para lenda, ficando em terceiro lugar entre as concorrentes.

Em dezembro de 2011, artistas – vindos de Portugal, da Argentina, do Uruguai e do Brasil – participaram do 1º Encontro Internacional de Escultores de Santa Maria. Eles tiveram como tema para suas esculturas, feitas em pedra, a Lenda de Imembuí. A intenção da Secretaria de Cultura é levá-las para um espaço que ainda será criado, chamado Alameda das Esculturas, no espaço entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Professor Teixeira, no trecho que vai da Barão do Triunfo a Conde de Porto Alegre.

Seja qual for a origem da história do amor entre Imembuí e Morotin, o romance até hoje está intimamente ligado à memória de Santa Maria. Mesmo passados cem anos de sua publicação em livro, a sua simbologia continua forte. Se Cezimbra Jacques não resistiu à publicação da criação supostamente literária, e João Belém gostou tanto dela a ponto de aperfeiçoá-la em linguagem, não será um século depois que ela cairá no esquecimento.

marilice.daronco@diariosm.com.br
MARILICE DARONCO
 As duas versões da lenda




1912 – Cezimbra Jaques publica o conto no livro Assuntos do Rio Grande do Sul, deixando claro que é uma obra ficcional
1933 – João Belém publica a história como se fosse a origem lendária da cidade, na obra História do Município de Santa Maria

 As tribos tapes e minuanos viviam em paz no que chamavam de Terra da Alegria. Uma manhã, seus guerreiros avisaram que um numeroso grupo de brancos se aproximava. Seriam bandeirantes retornando da Colônia do Sacramento. Os bandeirantes teriam tentado fazer os índios escravos, mas eles usaram cavalos e acabaram matando alguns homens brancos e aprisionar dois inimigos. Um deles foi posto em liberdade, para levar a mensagem de que os índios não seriam escravizados. O outro, chamado Rodrigues, foi condenado à morte. Imembuí se apaixonou pelo homem branco. Ela pediu ao seu pai autorização para se casar com Rodrigues e afirmou ao pai que, se ele fosse morto, ela morreria junto ao homem branco

Rodrigues passou a viver entre os índios com o nome de Morotin. Ele amou Imembuí, que salvou sua vida, com tanta intensidade que trocou a procura por ouro pela felicidade de um amor tranquilo. Os dois se casaram e tiveram um filho chamado José

 Pinturas 01


 Pinturas 02

Em 1976, Eduardo Trevisan fez painel na reitoria da UFSM, no qual resgata o conto que traz a história de Imembuí e desenhou, nos anos 50, a lenda



Pinturas 03

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3761822,19628


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Risoto beneficente - Lar Vila das Flores

O Lar Vila das Flores entidade beneficente irá realizar no dia 03 de Junho do corrente ano um risoto beneficente com o valor de R$5,00 a concha támbem teremos churrasco e galeto com o valor de R$15,00 o quilo do churrasco e R$2,00 o pedaço do galeto.Convidamos a todos a participarem e colaborarem conosco.Quem quiser fazer alguma doação ou encomendar ligue para o telefone 3222-5443 ou venha conhecer nossa instituição que se localiza na Rua Adolfo Ungaretti n°50 bairro Chacara das Flores. Este risoto será revertido para comprarmos cadeirinhas de criança e também tentaremos aumentar algumas salas de aula devido a grande procura de vagas para crianças.  
 
 
Att.
Alan Maciel
1° Tesoureiro do Lar Vila das Flores

Fonte: recebido por e-mail

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Um presente para encher os olhos!


 
URL: http://mediacenter.clicrbs.com.br/diario-de-santa-maria-player/226/player/252660/um-presente-para-encher-os-olhos-/1/index.htm

 Para comemorar os 154 anos de Santa Maria, o jornal Diário de Santa Maria convidou 20 fotógrafos a captar o lugar da cidade com o qual mais se identificam. O tema do desafio era "a imagem que eu tenho da aniversariante"


Hino de Santa Maria




Publicado em 26/03/2012 por TVdoFactsSantaMaria Letra: Aristilda Rechia Música: Antonio Setembrino Fonte: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XUzOweJVftA

154 anos de Santa Maria!

Fonte da imagem: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=432243903453254&set=a.400294993314812.101376.396669077010737&type=1&theater

A nossa querida Santa Maria da Boca do Monte está completando 154 anos de muito charme.
Uma linda cidade com muito potencial!
Cada santa-mariense de nascimento e coração estão de parabéns junto com a cidade!
Que o presente de todos nós seja uma cidade mais limpa, com respeito e tratada com muito carinho.
Com o comprometimento de todos podemos fazer uma Santa Maria cada vez melhor!!!




sábado, 21 de abril de 2012

Tinta nova, velhos dilemas - COOPFER

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Tinta nova, velhos dilemas

A imponência da sede da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea (Coopfer), na Rua Manoel Ribas, na Vila Belga, dá uma ideia da importância que já teve. A pintura amarela realizada durante a revitalização da Vila Belga parece ter dado vida nova ao prédio de dois andares, mas nada que se compare aos velhos tempos da ferrovia. Centenas de pessoas passavam por lá todos os dias em busca de serviços administrativos ou para ir ao setor de Fazendas, Calçados e Armarinhos, que funcionava no andar térreo e oferecia produtos com preços bem mais baixos do que o de mercado para os ferroviários e suas famílias.

Fundada em 26 de outubro de 1913, a cooperativa chegou a ter 23 mil associados e 1,5 mil funcionários nas principais cidades do Estado. A administração era feita em Santa Maria onde, ainda hoje, estão guardados muitos documentos da época. Foi para ter um local adequado para esse serviço que a cooperativa construiu a sua sede, inaugurada em 1º de março de 1932.

– O estilo do prédio é art déco, mas o letreiro com linhas retas dá ao local ideia de modernidade – explica a professora e pesquisadora Vani Foletto.

No prédio de dois andares, atualmente trabalham sete pessoas, todas no setor administrativo da cooperativa. Segundo o presidente da Coopfer, Adão Ledesma de Mello, 82 anos, além da direção, passam pelo prédio cerca de 40 pessoas por mês, a maioria em busca de informações sobre a Rede Ferroviária.

Há 10 anos, o professor de História Rodrigo Coelho de Mello é um dos funcionários que trabalham no prédio. Interessado pela história da cooperativa, ele está catalogando todos os documentos e fotos. A iniciativa ajuda os pesquisadores que vão ao local em busca de informações sobre o passado da ferrovia e, é claro, sobre Santa Maria.

O professor acredita que o futuro do prédio – e da Vila Belga como um todo – depende da união de esforços para um tombamento como patrimônio nacional e da humanidade. Isso, segundo ele, ajudaria a buscar recursos para a manutenção e para as melhorias do local.

Segundo a procuradora jurídica do município, Anny Desconzi, existem ações trabalhistas para o pagamento dos funcionários da cooperativa envolvendo o imóvel. Por isso, a chance de ele ser encampado pela prefeitura é pequena.

– A cooperativa tem dívidas, não só com a prefeitura, mas com o Estado e o INSS. A União poderia repassar o prédio ao município. É uma hipótese remota, mas não impossível – afirma Anny.

Por enquanto, o certo é que o andar térreo do prédio será alugado, provavelmente para uma fábrica de móveis. A intenção é arrecadar fundos para a cooperativa, que deve investir o dinheiro na reforma interna do prédio, bem desgastado pela ação do tempo.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733861,19447

Relíquia abandonada

21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Relíquia abandonada

Não é difícil entender por que o prédio que fica na esquina da Rua Manoel Ribas com a Doutor Wauthier está interditado. Pelos vidros quebrados das janelas, ficam à mostra alguns troféus que nunca foram tirados das prateleiras da Associação dos Empregados da Viação Férrea. É possível enxergar ainda que, pouco a pouco, o forro está caindo e que, se alguém pretende fazer algo pelo local, uma saída rápida precisa ser encontrada. Mas não é preciso nem chegar tão perto para saber que algo vai mal.

O prédio é um dos únicos da Vila Belga que não foram pintados recentemente. Assim, quem passa pelo ponto turístico cheio de casas coloridas imediatamente tem seu olhar atraído para o imóvel, que se destaca pelo seu abandono: rachaduras nas paredes, vidros quebrados, ferrugem e mofo onde um dia houve luxo. Por isso, é difícil pensar que, naquele lugar, aconteceram tantos casamentos de ferroviários, centenas de festas de formatura, inúmeros bailes de Carnaval.

Fundada em 15 de novembro de 1914, a associação foi, por muitos anos, um dos clubes mais importantes da cidade. No livro Os Trabalhadores da V.F.R.G.S.(2008), o doutor em História João Rodolpho Amaral Flores conta que o local era importante tanto pela categoria que o constituiu, a “elite ferroviária”, quanto pelas atividades culturais realizadas por seus sócios, que promoveram muitos eventos políticos, reuniões dançantes e jogos como xadrez, dominó, dama, bocha e bilhar.

– Às vezes, ouço um barulho estranho e, quando vou ver, é algum pedaço do telhado que caiu – conta José Darci Gonçalves Vieira, 69 anos.

Ainda que o imóvel esteja interditado, Vieira, que é conhecido na comunidade como seu Caju, ainda mora com mais algumas pessoas da família no prédio.

– Quando o clube funcionava, eu ajudava um dos ecônomos (encarregado da administração). Depois, fui ficando. Já quiseram me tirar daqui, mas, para que se o prédio não está sendo usado? – argumenta o morador.

A presidente da Associação Comunitária da Vila Belga, Idalina Mirasso, diz que os moradores da região têm planos para o local. A intenção é conseguir o imóvel para oferecer diversos cursos para a comunidade. Segundo ela, essa possibilidade vem sendo discutida há algum tempo com a direção do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Além das aulas, ainda haveria espaço para o lazer dos moradores e para reuniões.

No ano passado, a União incorporou os patrimônios que eram da Rede Ferroviária Federal, entre eles o prédio da Associação. Ao saber disso, a prefeitura encaminhou um ofício pedindo a posse do imóvel, mas ainda não teve resposta. Segundo a procuradora geral do município, Anny Desconzi, a prefeitura irá decidir o que fazer com o imóvel somente depois que obtiver uma resposta. Mas, segundo ela, o objetivo é que o local seja usado pela comunidade.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733860,19447

À espera das obras - Clube dos Ferroviários 21 de Abril

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria
 

À espera das obras

Salão de baile, quadra de esportes, cancha de bocha. Uma infraestrutura que nem todos os clubes da cidade ofereciam a seus associados fez a Sociedade Recreativa Ferroviária 21 de Abril um dos mais importantes da sua época. Depois da decadência dos trens, aconteceu algo que, nos anos 60 e 70, poderia parecer impossível: o maior clube do bairro Itararé fechou as portas. Assim, ficou sujeito à ação de vândalos que, ao lado da ação do tempo, têm destruído paredes, janelas, portas e feito com que o local seja visto como fonte de insegurança pelos vizinhos do prédio.

O patrimônio foi doado pelos sócios do 21 de Abril à prefeitura em dezembro de 2009. Na época, o prédio, que estava fechado desde 1995, foi oferecido por seus sócios para que fosse construído um centro de convivência para a comunidade. Passados mais de dois anos, a ferrugem, o mofo e as pichações ainda tomam conta do prédio da Rua Anita Garibaldi.

– Cheguei a morar no prédio, quando o clube já estava fechado. Era tudo muito bonito. A entrada era cheia de espelhos. Um luxo. Hoje, está desse jeito aí – diz a dona de casa Loreci Chaves, 42 anos.

Fundado em 21 de abril de 1927, o clube completaria 85 anos neste sábado. Os antigos bailes eram disputados, principalmente os de Carnaval. Bandas e conjuntos musicais vinham de diferentes cidades. Nos anos 60 e 70, o número de sócios chegou a cerca de 5 mil.

– Conheci a minha falecida esposa no 21 de Abril e fui garçom do clube. Era sempre muito movimentado, principalmente quando vinham as orquestras para os bailes – lembra o aposentado Nalvo Cesar, 70 anos.

A intenção da prefeitura é que seja instalado no local – que este ano chegou a ser emprestado para uma escola de samba – um espaço no qual, além de lazer, a comunidade encontre cursos e oficinas. Os recursos para a reforma serão do Banco Mundial e da prefeitura. Segundo o secretário de Planejamento Estratégico e Projetos Especiais, Carlos Brasil Pippi Brisola, ainda não foi definida como será a administração do local.

– Não podemos divulgar os valores envolvidos para não causar problemas à licitação que vai escolher a empresa que fará a obra. Ela deve ser aberta ainda este mês – afirma o secretário.

Segundo Brisola, a expectativa é que as obras ponham fim à entrada de pessoas não autorizadas no prédio e ao vandalismo.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733673,19447
 

Aluga-se uma história - Hotel Jantzen

 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Aluga-se uma história


Santa Maria, 21 de setembro de 1950. Da sacada do Hotel Jantzen, na Avenida Rio Branco, o então candidato à presidência Getúlio Vargas (1882-1954), que está hospedado no quarto 206, discursa ao povo, em busca de votos para o seu segundo mandato. O prédio onde se hospedaram personagens ilustres, como Rita Lee e Roberto Carlos, está de portas fechadas desde a década de 90, com lojas apenas no andar térreo, na esquina da Rio Branco com a Venâncio Aires.

O médico Marcos Troian conta que, no final da década de 30, o prefeito Antônio Xavier da Rocha fez um apelo ao avô materno, José Cauduro:

– O prefeito pediu que ele construísse um bom hotel porque, em 1941, ocorreria uma grande feira. Os planos eram fazer a casa da família ali, mas o vô resolveu fazer o prédio e, depois, acabou alugando o local.

Em outubro de 1940, o salão da esquina foi ocupado pela filial das Casas Eny e, em 1941, o hoteleiro Sílvio Jantzen alugou parte do prédio e inaugurou o hotel que levou o seu sobrenome. O local se destacava por oferecer a qualidade de acomodações.

Em seu trabalho final de graduação, Eduardo Corrêa de Barros Grassi fala sobre a importância do hotel para Santa Maria. Autor da pesquisa Resgate Histórico do Edifício Cauduro de Santa Maria-RS e Seu Aproveitamento Turístico, apresentado no curso de Turismo do Centro Universitário Franciscano (Unifra) em 2008, Grassi conta que, em pouco mais de dois anos, foram erguidos os quatro andares – o prédio foi o primeiro da cidade a ter tantos pavimentos e o segundo com elevador, o primeiro foi a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV). A obra inovadora virou um atrativo, e as pessoas vinham do interior para conhecer a novidade.

Na década de 50, o mesmo grupo dono do Hotel Piraju comprou o Jantzen. Devido ao atendimento e à qualidade da hospedagem, as revistas da época comparavam o local não só aos melhores do Estado, mas também aos de famosos hotéis de Buenos Aires, Montevidéu, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos hóspedes, outras pessoas circulavam pelo prédio, pois, no último andar, funcionava o Restaurante Centenário. Até que, em maio de 1994, o Jantzen fechou suas portas.

Os seus seis atuais donos pretendem alugar o imóvel.

– Já me reuni mais de uma vez com o prefeito, que falou sobre a preferência para a cidade de que o local volte a funcionar como hotel. Mas temos mais de um interessado em alugá-lo e ainda estamos em negociação, porque são necessárias reformas – afirma Deives Scalcon, um dos donos do edifício.

Por enquanto, ele prefere não adiantar o uso que os interessados – um deles de fora da cidade – querem dar ao prédio. Apesar de um pedaço de vidro ter despencado do prédio e atingido uma pessoa no ano passado, Scalcon diz que o prédio não oferece risco.

– Ele parece feio, mas está em bom estado. Fazemos revisões periódicas – diz Scalcon.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733672,19447


Velhos Prédios, novos olhares

 
 
21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Velhos prédios, novos olhares

Por iniciativas particulares ou da prefeitura, alguns locais históricos estão sendo recuperados ou perto da revitalização

Na época em que o trem era o principal meio de transporte do Brasil, entre os séculos 19 e 20, Santa Maria virou um ponto estratégico e viveu tempos de pujança econômica, com prédios, hotéis, casarões, escolas... Quando os trens deixaram de circular, em 1996, esse passado ficou na memória. Muitas construções, que um dia foram símbolo da prosperidade da ferrovia, tornaram-se vítimas da decadência. Agora, como a Avenida Rio Branco e a Vila Belga – que passam por revitalizações –, alguns imóveis estão um pouco mais perto de ter mais sorte do que outros que já foram demolidos.

O reflexo disso já começa a ser sentido no centro histórico da cidade, onde, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), os imóveis estão tendo mais aceitação e os preços dos aluguéis e das vendas estão subindo.

– Antes, locais como a Avenida Rio Branco eram considerados inseguros. Hoje, as pessoas estão aceitando melhor a ideia de morar ou alugar pontos na avenida. A tendência é que a procura aumente – diz Raquel Trevisan, diretora suplente do Secovi.

Seja por iniciativas particulares ou da prefeitura, casas e prédios estão sendo recuperados ou estão perto disso. Entre eles, estão o Edifício Cauduro (onde funcionou o Hotel Jantzen), a casa da esquina da Floriano Peixoto com a Ernesto Beck e os prédios da sede da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea, da Associação dos Empregados da Viação Férrea e da Sociedade Recreativa Ferroviária 21 de Abril.

As ruínas do casarão comprado pelo jornalista Marcelo Canellas (cronista do Diário) que estampa esta página é uma prova de que nem sempre a saída depende do poder público. O local tem um projeto de reforma para ser a sede da TV OVO – Oficina de Vídeo Oeste, que recebeu o espaço por meio de comodato e vem se empenhando para transformá-lo em centro cultural.

– Viajo muito e vejo a forma como vem acontecendo a retomada dos centros históricos. Cada vez que voltava a Santa Maria, me dava uma dor, porque via um desses patrimônios no chão. Decidi fazer minha parte – conta Canellas, que investiu R$ 200 mil na compra do imóvel e R$ 30 mil no reforço estrutural.

Quando o jornalista conheceu o trabalho da TV OVO, decidiu estabelecer a parceria com a oficina. Na época, pouco se sabia sobre a casa. Com uma pesquisa, descobriu-se que ela tinha sido construída na época da ferrovia, a mando do engenheiro, professor e poeta Evandro Ribeiro (1882-1960). Mais tarde, o casarão foi vendido a imigrantes libaneses. Em 1941, Olintho Danesi comprou o imóvel, onde viveu até 1980.

– Um imóvel sem uso se deteriora mais rapidamente – afirma a professora e pesquisadora Vani Foletto, integrante do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Maria (Comphic).

Segundo Vani, há cerca de cinco anos, o conselho elabora um projeto que trata da preservação dos prédios históricos e dos tombamentos. Diversas entidades participaram do documento, que depende da aprovação da Câmara de Vereadores.

– Quem compra um imóvel com essas características históricas precisa respeitá-las – afirma Vani.

A discussão também veio à tona em janeiro, com decreto da prefeitura manifestando interesse em imóveis abandonados da cidade (como os já citados neste texto, com exceção da casa de Canellas), seguido de outro datado de março, que manifesta a intenção de arrecadar o Condomínio Edifício Galeria Rio Branco, inacabado e abandonado há 42 anos.

– Estamos analisando cada caso. Alguns imóveis estão com o IPTU em dia, mas não estão sendo usados. Por isso, estamos estudando a possibilidade de um imposto progressivo para quem não der um destino útil a sua propriedade – afirma a procuradora geral do município, Anny Desconzi.

Leonora Romano, professora de Arquitetura e Urbanismo da UFSM, ressalta a importância do envolvimento comunitário:

– Quando se fala em patrimônio histórico, as pessoas devem reconhecer que, se algo é da sua cidade, é seu também e, por isso, devem ajudar a preservá-lo. Locais que estão abandonados podem oferecer risco. É hora de abrir os olhos para o patrimônio.

marilice.daronco@diariosm.com.br
MARILICE DARONCO
 
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3733794,19447